A
virtualização permite que várias instâncias do sistema operacional sejam
executadas simultaneamente em um único computador. É uma forma de abstrair o
hardware de um único sistema operacional. Todos os sistemas operacionais “convidados”
são gerenciados por um VMM (Virtual Machine Monitor), também conhecido como hypervisor.
Como o ambiente de virtualização fica entre o convidado (guest) e o hardware,
consegue controlar o uso da CPU, da memória e armazenamento pelos convidados, e
até mesmo permitir que o sistema operacional de um convidado migre de uma
máquina para outra.
Histórico
Nos
últimos dez anos o foco do data center foi a descentralização, ou seja, a escalabilidade
horizontal. Os servidores centralizados eram vistos como itens caros de serem
adquiridos e mantidos. Por esse motivo as aplicações foram transferidas de um
grande servidor compartilhado para as sua máquinas físicas, normalmente usando
hardware. A descentralização ajudou na manutenção contínua de cada aplicação
porque não era possível aplicar patches e atualizações sem interferir nos
outros sistemas que estavam sendo executados. Pelo mesmo motivo a
descentralização contribui com a segurança porque um sistema comprometido fica
isolado dos demais sistemas da rede.
Mas
os “dispositivos” de aplicação da descentralização também implicam em mais
gastos com energia, necessidade de mais espaço físico e melhor gerenciamento,
juntos responsáveis por mais de 10 mil dólares em custos de manutenção anual
por máquina1.
Além da sobrecarga de manutenção, a descentralização reduz a eficiência de cada
máquina, deixando um servidor, em média, ocioso 85% do tempo2. Juntas, essas ineficiências frequentemente
acabam com qualquer economia de custo ou mão de obra apregoada pela
descentralização.
A
virtualização é uma relação de ganho para ambas as partes, no meio do caminho
entre a implementação de ambientes centralizados e descentralizados. Em vez de
comprar e cuidar da manutenção de um computador inteiro para cada aplicação,
cada uma delas pode ter seu próprio sistema operacional e todos esses sistemas podem
residir no mesmo hardware. Esse enfoque reúne benefícios da descentralização
como segurança e
estabilidade
e ainda aproveita melhor todos os recursos da máquina.
Por
que é importante
Como
a virtualização desassocia o sistema operacional do hardware, traz várias novas
e úteis ferramentas. A virtualização permite que um operador controle o uso da
CPU, memória, armazenamento e de outros recursos do sistema operacional do
convidado, de forma que cada convidado receba apenas os recursos que precise.
Este controle elimina o risco de um processo que consuma toda a memória
disponível ou a CPU. Permite também que a equipe de TI atenda os requisitos de
nível de serviço de aplicações específicas ajustando as alocações de recursos.
Como
o convidado não está atrelado ao hardware, é possível transferir dinamicamente
um sistema operacional de uma máquina física para outra. E quando o sistema
operacional de um determinado convidado começar a consumir mais recursos
durante um período de pico, o operador pode transferir esse convidado para um
outro servidor com menos demanda. Esse tipo de flexibilidade muda o conceito
tradicional de aprovisionamento do
servidor
e de planejamento de capacidade. Nos ambientes virtualizados é possível tratar
os recursos computacionais como CPU, memória e armazenamento como um cache de
recursos e aplicações que podem ser facilmente realocados para receber os
recursos necessários, quando necessário.
Virtualização
Integrada da Red Hat com Hypervisor Xen
Com
a versão Xen 3.0, a virtualização chega à maturidade. Xen é a primeira solução
de virtualização que suporta tecnologia VT da Intel, permitindo que cada
sistema operacional convidado seja executado com toda a velocidade do
processador, com apenas de 0,5% a 3,5% da sobrecarga exigida pelo processo de
virtualização. É possível migrar os convidados de uma máquina para outra em
menos de 100ms. Por intermédio do hypervisor, os operadores conseguem controlar
o uso da CPU, da memória, bloco e dos dispositivos de E/S de forma dinâmica.
A
Red Hat incorporou o projeto de código aberto Xen ao sistema Red Hat Enterprise
Linux 5. Isso significa mais do que simplesmente agregar um pacote. A Red Hat
melhorou o software de gerenciamento, incluindo funcionalidades de
aprovisionamento, gerenciamento do servidor e armazenamento. A Red Hat também
trabalha em conjunto com ISVs e OEMs de hardware para garantir que todas as
funcionalidades da Virtualização Integrada Red Hat integremse perfeitamente e
sejam suportadas por nossos parceiros de hardware e software.
O
Xen no Red Hat Enterprise Linux 5 será capaz de executar várias cópias de
qualquer sistema operacional Red Hat bem como de outros sistema operacionais
como Microsoft Windows e Sun Solaris.
Possibilidades
de virtualização
Quando
as funcionalidades básicas de virtualização do Xen são entendidas, várias
aplicações tornamse possíveis. Da mesma forma que uma rede local virtual
permite que os administradores ignorem o layout físico das redes, os sistemas
operacionais virtualizados permitem que os administradores ignorem a instalação
física dos mesmos. O hardware no data center tornase verdadeiramente uma
commodity – as atualizações de hardware
ocorrem
de forma transparente, sem que o sistema operacional nem a aplicação se dêem
conta de que a máquina foi modificada. Além disso, há uma redução substancial
no tempo de paralisação.
Os
administradores não precisam mais esperar que cada aplicação seja certificada
para uma nova versão do sistema operacional antes de fazer o upgrade. Basta
migrar o sistema operacional convidado e tudo volta a funcionar como antes.
Durante os testes de egressão pode ser criado ou copiado um local de testes
facilmente, sem necessidade de servidores dedicados para testes e
desenvolvimento.
Com
relação à segurança, a virtualização é uma solução elegante para muitos
problemas comuns. Em ambientes onde as políticas de segurança hoje exigem
sistemas separados por um firewall, ambos os sistemas poderiam residir com
segurança no mesmo gabinete. Em um ambiente de desenvolvimento cada
desenvolvedor pode ter sua própria área de trabalho, imune contra código
malicioso ou qualquer problema que ocorra com outro desenvolvedor.
Caso
a virtualização esteja vinculada à solução de monitoramento do sistema ou a uma
ferramenta de aprovisionamento e gerenciamento como Red Hat® Satellite Server,
os sistemas poderiam ser migrados automaticamente para um hardware mais
indicado durante os períodos de pico de uso ou manutenção. Imagine um grupo de
servidores que possam ser reprogramados em questão de segundos, segundo a carga
de trabalho e
horário
do dia.
Adoção
de Xen e Red Hat
Pelo
nível grau de desempenho e maturidade e as possibilidade que oferece, a Xen é
líder absoluto em virtualização em ambientes de código aberto. Dezenas de
empresas e universidades estão envolvidas no projeto, entre elas a Red Hat,
IBM® , Oracle® , Intel® , AMD® , Cisco® e Veritas® . A Red Hat foi uma das
empresas a
adotar
o Xen, sendo colaborada ativa e já agregou o código ao Fedora. Xen é também
componente fundamental do Red Hat Enterprise Linux® 5. A Red Hat já liberou um
código beta do Red Hat Enterprise Linux 5 e vários parceiros e clientes
importantes pretendem adotar essa versão assim que ela for lançada.
A
virtualização não apenas faz parte de uma ampla estratégia de virtualização da
Red Hat para transformar em commodity cada componente importante do ambiente
computacional e torná-los simples para que os administradores possam trazer
esses recursos para aplicação que precisar deles. O surgimento do Global File System
facilitou a alocação de armazenamento e ainda oferece alto nível de desempenho.
A Red Hat Network permite que os administradores tratem os sistemas como
recursos genéricos que podem ser facilmente instalados, atualizados,
reprogramados e realocados. Juntos, as tecnologias GFS, RHN e a virtualização
liberam as aplicações das limitações técnicas e lógicas tão comuns no data
center, reiterando a visão da Red Hat de um ambiente corporativo escalável,
flexível, confiável e gerenciável.
Referencia para busca
RH - VIRTUAL MACHINE - VMWARE - REDHAT - RED HAT - LINUX - EMULAÇÃO - VIRTUALIZAÇÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS - CENT OS - CENTOS - MICROSOFT - CLUSTER - DATA CENTER - DATACENTER- PROVEDOR - PAINEL DE CONTROLE - SERVIDORES AGLOMERADOS -
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